Vai-se abrindo, cá dentro, um ponto ínfimo de dúvida.
A dúvida vira buraco.
O buraco é falta.
A falta é certeza da ausência.
De que? De quem?
Já nem sei.
Sei que o buraco cresce, e machuca.
Sei que o buraco está em mim, mas não é meu.
A falta que faz o encaixe do buraco é fome negra,
É sapo engolido, é dor de cotovelo,
É falta. É dúvida. É solidão.
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