8 de abr. de 2011

Eu sou mil:

Quanto mais cansada, mais quero movimento.
Quanto mais corro, mais quero correr.
Quanto mais me enfrentam, maior eu fico.
Tenho uma pequena e dolorida pedra apertando o dedinho do pé esquerdo. Que guardo no coração.

Tenho um coração enorme, que guarda pedrinhas, e um pequenininho, apertadinho, espremidinho, que tudo o que quer é se desapertar.

Coração grande quer voar. Coraçãozinho quer amar. E a cabeça, e a alma, e o corpo, deixam tudo voar.

6 de abr. de 2011

Da arte da observação.

A cidade das Sete Lagoas, tem um milhão de buracos.
A TV fala de abusos tão desumanos (e tão humanos) que ferem a alma, e me impedem de deixá-la ligada.

O meu ibope, só tem música boa e amigo fiel.

No caminho da dureza de crescer, vou caminhando e calando.
Ouvindo os que tem algo a ensinar. Escutando.

Pensando na real necessidade de questionar tudo, de assimilar tudo, de elocubrar sobre todos os assuntos, todos os sons, todos os figurinos, comentários, posts, pra ser mais atual.

Pensando que nem sempre os amigos fiéis falam só o que é para o seu bem: tudo o que você diz é para o SEU bem?

A arte de crescer ensina a arte de calar. A arte de calar ensina a arte de observar.
E eu, escuto os sons que me indicam, recordo momentos felizes em fotos feias, me divirto com as bobagens do dia-a-dia. Passo por cima das maldades, rezo por mim, pelos amigos, e pelos malfeitores.

Com fé em Jorge, café na caneca, sono forçado: sonho alto.