Não quero mais palpites, nem pitacos, nem ouvidos atrás da porta.
Não quero mais ordens, nem vigilâncias, nem gente que me diga o que fazer.
Deixa, eu faço.
E agora farei sim, do meu jeito.
I dont post to make your life funnier.
31 de jan. de 2007
29 de jan. de 2007
POEMA DA NECESSIDADE
É preciso casar João,
é preciso suportar, Antônio,
é preciso odiar Melquíades
é preciso substituir nós todos.
É preciso salvar o país,
é preciso crer em Deus,
é preciso pagar as dívidas,
é preciso comprar um rádio,
é preciso esquecer fulana.
É preciso estudar volapuque,
é preciso estar sempre bêbado,
é preciso ler Baudelaire,
é preciso colher as flores
de que rezam velhos autores.
É preciso viver com os homens
é preciso não assassiná-los,
é preciso ter mãos pálidas
e anunciar O FIM DO MUNDO.
Carlos Drummond de Andrade
é preciso suportar, Antônio,
é preciso odiar Melquíades
é preciso substituir nós todos.
É preciso salvar o país,
é preciso crer em Deus,
é preciso pagar as dívidas,
é preciso comprar um rádio,
é preciso esquecer fulana.
É preciso estudar volapuque,
é preciso estar sempre bêbado,
é preciso ler Baudelaire,
é preciso colher as flores
de que rezam velhos autores.
É preciso viver com os homens
é preciso não assassiná-los,
é preciso ter mãos pálidas
e anunciar O FIM DO MUNDO.
Carlos Drummond de Andrade
24 de jan. de 2007
22 de jan. de 2007
21 de jan. de 2007
18 de jan. de 2007
15 de jan. de 2007
eu não sou cristão
eu não sou ateu
não sou japa não sou ticano não sou europeu
eu não sou negão eu não sou judeu
não sou do samba nem sou do rock
minha tribo sou eu
eu não sou playboy eu não sou plebeu
não sou hip hight skin head nazi farizeu
a terra se move falou Galileu
não sou maluco nem sou careta
minha tribo sou eu
ai ai ai ai ai
ié ié ié ié ié
pobre de quem não é cacique
nem nunca vai ser pajé
eu não sou ateu
não sou japa não sou ticano não sou europeu
eu não sou negão eu não sou judeu
não sou do samba nem sou do rock
minha tribo sou eu
eu não sou playboy eu não sou plebeu
não sou hip hight skin head nazi farizeu
a terra se move falou Galileu
não sou maluco nem sou careta
minha tribo sou eu
ai ai ai ai ai
ié ié ié ié ié
pobre de quem não é cacique
nem nunca vai ser pajé
12 de jan. de 2007
i have no dream
i dont feel im smart,
i dont feel im safe,
i dont feel im cute,
i dont feel im secure.
i dont feel im beautiful, or sexy, or lovable.
i dont feel im happy,
i dont feel im realized,
i dont feel im sure.
the only thing i do feel: lost.
i dont feel im safe,
i dont feel im cute,
i dont feel im secure.
i dont feel im beautiful, or sexy, or lovable.
i dont feel im happy,
i dont feel im realized,
i dont feel im sure.
the only thing i do feel: lost.
8 de jan. de 2007
— E você, por que desvia o olhar?
(Porque eu tenho medo de altura. Tenho medo de cair para dentro de você. Há nos seus olhos castanhos certos desenhos que me lembram montanhas, cordilheiras vistas do alto, em miniatura. Então, eu desvio os meus olhos para amarra-los em qualquer pedra no chão e me salvar do amor. Mas, hoje, não encontraram pedra. Encontraram flor. E eu me agarrei às pétalas o mais que pude, sem sequer perceber que estava plantada num desses abismos, dentro dos seus olhos.)
— Ah. Porque eu sou tímida.
(Rita Apoena)
— Ah. Porque eu sou tímida.
(Rita Apoena)
6 de jan. de 2007
2 de jan. de 2007
Três Coisas (Fernando Sabino)
De tudo ficam três coisas:
a certeza de que estamos sempre a começar,
a certeza de que é preciso continuar,
a certeza de que seremos interrompidos
antes de terminar.
Portanto, devemos:
fazer da interrupção um caminho novo,
da queda, um passo de dança,
do medo, uma escalada,
do sonho, uma ponte,
da procura, um encontro.
a certeza de que estamos sempre a começar,
a certeza de que é preciso continuar,
a certeza de que seremos interrompidos
antes de terminar.
Portanto, devemos:
fazer da interrupção um caminho novo,
da queda, um passo de dança,
do medo, uma escalada,
do sonho, uma ponte,
da procura, um encontro.
ano novo, estômago novo.
essa noite pus pra fora todo o 2006 que habitava em mim. simbólica e praticamente. aff...
1 de jan. de 2007
Da necessidade de dados e convenções (ou: primeiro dia do velho esquema novo)
Eita... ano novo!
Finalmente, eu diria. Esse ano que foi, só foi porque a barriga empurrou.
Será que a vida nova chega com o primeiro de janeiro? aff... conjecturas sobre as convenções dos humanos carentes de dados...
Eu sou uma humaninha que não gosta dos dados. Gosto mais das pessoas e das coisas gostosas e de cantar e de rir e de jogar sinuca no primeiro dia do ano. De algumas pessoas, isso é fato. Jamais de todas. Não sou boa assim...
O que será que muda??? Será que o tal Júpiter dá conta de mim???
Finalmente, eu diria. Esse ano que foi, só foi porque a barriga empurrou.
Será que a vida nova chega com o primeiro de janeiro? aff... conjecturas sobre as convenções dos humanos carentes de dados...
Eu sou uma humaninha que não gosta dos dados. Gosto mais das pessoas e das coisas gostosas e de cantar e de rir e de jogar sinuca no primeiro dia do ano. De algumas pessoas, isso é fato. Jamais de todas. Não sou boa assim...
O que será que muda??? Será que o tal Júpiter dá conta de mim???
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