22 de nov. de 2010

4 anos se passaram e me sinto na obrigação de repetir:

eu, um pedaço de quase nada,
hoje sou ainda menos.
me falta um pedaço, um laço, um braço.
me falta um abraço.
me sobram sonhos, me falta chão.
falta pé na terra. sobram elevadores.
e eu relevo e me elevo.
E o chão, cada dia mais longe,
é ainda alento.
e eu tento.

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