11 de mai. de 2008

carta a frederico - ode ao desasossego!

por mais que nem sempre eu entenda, é bom saber que eu sou entendida.

mas dá um aperto, um desasossego, que fica martelando sempre que alguém ousa me decifrar tão bem: porque me expreme e não me conforta?

tudo que eu quero é conforto, sossego, tranquilidade. pra sempre. tudo que eu quero é acalmar o que me tira do eixo todos os dias.

e de repente, sem que eu tenha escolha, passa um furacão que me pede respostas às minhas próprias perguntas... não sei se respondo por elas, ou por ele. não sei se entendo o pedido. não sei se é pra ser entendido.

sei que confio, sei que confundo. sei que no fundo somos farinha do mesmo saco. sei que por mais que tudo pareça passo em falso, e por mais que passo em falso pra mim seja estranho, quero mais é que você não tema dizer o que pensa, mesmo que imagine que possa me fazer mal. faz bem. me faz ver que eu sou menos só no mundo do que pareço ser.

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